Feedback corretivo abre espaço para crescer e aprender com mais confiança. Em equipes que buscam resultados consistentes, essa troca fortalece os vínculos e ajuda cada pessoa a dar o próximo passo no caminho da evolução.

Quando o ambiente promove escuta e respeito, o feedback deixa de ser um momento tenso e se transforma em uma oportunidade real de melhoria. A ideia não é apontar erros, mas orientar e apoiar o desenvolvimento de cada profissional.

Quer entender melhor como usar essa ferramenta? Confira neste artigo: o que é feedback corretivo, os principais tipos, como aplicar no ambiente de trabalho e como a comunicação assertiva facilita esse processo. Vamos lá?

O que é feedback corretivo?

O feedback corretivo é uma forma de orientar comportamentos ou ações que precisam de ajuste, sem julgamento. O foco está em mostrar as possibilidades de agir de forma diferente, com respeito e objetividade. Essa abordagem ajuda a pessoa a entender o impacto de suas atitudes e a encontrar caminhos para se desenvolver no trabalho.

Para visualizar melhor, pense em um líder que, no lugar de criticar, apresenta caminhos possíveis para avançar. Essa troca sinaliza desvios na trajetória e apresenta alternativas para seguir com mais confiança.

Enquanto o elogio valoriza os acertos, esse tipo de retorno funciona como um GPS profissional que aponta ajustes necessários para alcançar os objetivos esperados.

Quais os tipos de feedback?

No ambiente corporativo, diferentes tipos de feedback ajudam a guiar comportamentos, reforçar acertos e corrigir desvios. Conheça os principais:

  • feedback positivo: valoriza atitudes que deram resultado. Reforça boas práticas, motiva e estimula a repetição dos comportamentos reconhecidos, como ao destacar a proatividade de alguém que antecipou uma demanda importante;
  • feedback negativo: aponta falhas, mas costuma deixar quem recebe sem direção. Quando não traz sugestões, desmotiva;
  • feedback construtivo: mostra o que precisa de mudanças e propõe soluções. É direto, respeitoso e orienta para o crescimento, como sugerir uma nova abordagem após um projeto com resultado abaixo do ideal;
  • feedback corretivo: usado quando o desempenho fica abaixo do esperado ou o erro se repete. Tem foco na solução, ajuda a realinhar o rumo e impulsionar melhorias dos resultados, como revisar a forma de atender clientes após sucessivas reclamações.

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Duas mulheres conversando felizes

Qual a importância do feedback no ambiente de trabalho?

No ambiente de trabalho, o feedback cria um clima mais colaborativo, aproxima líderes e equipes e favorece relações de confiança. Com troca direta e respeitosa, o time alinha expectativas, corrige o rumo e avança com mais engajamento.

Quando frequente, o retorno mostra como cada pessoa tem a oportunidade de se envolver nos objetivos e crescer junto. Além disso, o feedback contribui para o desenvolvimento de competências socioemocionais, como empatia, escuta e uma comunicação firme e respeitosa.

Ao incentivar essas habilidades nas interações profissionais, a equipe se torna mais preparada para lidar com desafios, cooperar com mais harmonia e construir soluções em conjunto.

Como aplicar o feedback como ferramenta para o desenvolvimento de equipes?

Implementar a cultura de feedback corretivo impulsiona a melhoria contínua e ajuda o time a evoluir com mais consistência. Para transformar essa prática em uma aliada do desenvolvimento de equipes, siga os passos abaixo.

1. Escolha o momento certo

Evite dar feedback no calor de situações difíceis. Espere o clima se acalmar, escolha um local reservado e garanta privacidade para a conversa, de modo que a pessoa esteja emocionalmente disponível para escutar. Um ambiente mais tranquilo favorece o foco e reduz reações defensivas.

Dica: o ideal é não deixar passar muito tempo. O feedback tem mais impacto quando está próximo ao fato ocorrido. 

2. Prepare-se antes da conversa

Reflita sobre os ajustes necessários, organize os pontos com objetividade e descreva comportamentos específicos. Uma mensagem direta favorece as chances de provocar mudança real. Falar com assertividade aumenta sua segurança na conversa.

3. Comece com um ponto positivo

Reforce uma atitude que vale reconhecimento. Valorizar acertos logo no início abre espaço para uma escuta mais receptiva. Esse cuidado é um passo importante para manter o diálogo equilibrado, mesmo ao tratar de desafios.

4. Descreva o ponto de melhoria

Fale sobre o que aconteceu, sem julgamentos. Use exemplos concretos para explicar por que o comportamento tem que mudar e o impacto gerado na equipe ou nos resultados. Evite generalizações para não confundir ou gerar resistência.

5. Proponha caminhos possíveis

Mostre alternativas, sugira soluções e convide a pessoa a pensar em novas formas de agir. O foco está em buscar uma rota mais eficaz, não em apontar culpados. Encontrar soluções em conjunto aumenta o senso de responsabilidade e pertencimento.

6. Use a Comunicação Não Violenta (CNV) 

A CNV, criada por Marshall Rosenberg, propõe uma forma empática de se comunicar, com base em quatro pilares: 

  1. Observação (sem julgamento)
  2. Sentimento
  3. Necessidade
  4. Pedido 

Exemplo de aplicação prática: 

“Percebi que, nas últimas reuniões, você tem interrompido outras pessoas antes que elas terminem de falar (observação). Isso pode gerar desconforto na equipe (sentimento). Precisamos garantir que todos se sintam escutados (necessidade). Você pode tentar esperar a pessoa concluir o raciocínio antes de contribuir? (pedido)” 

7. Ouça com atenção

Abra espaço para a pessoa falar, fazer perguntas ou tirar dúvidas. Escutar também faz parte do processo e ajuda a construir confiança.

8. Combine próximos passos

Definam os ajustes esperados e, se necessário, agende um novo momento para acompanhar os avanços. Monitorar o progresso mostra cuidado e compromisso com o crescimento de todos. O diálogo ganha força quando ambas as partes se sentem realmente ouvidas.

Agora vamos a um exemplo prático? Em vez de reclamar diante da equipe sobre atrasos em entregas, uma líder marca uma conversa reservada com o analista. Primeiramente, reconhece a dedicação nas atividades rotineiras e, na sequência, aponta os atrasos com objetividade.

Pergunta se há algum fator que atrapalha o planejamento e propõe formas de organizar melhor as tarefas. Os dois definem metas mais realistas e combinam um novo encontro para acompanhar o resultado. O profissional sai da conversa com segurança, apoio e um plano possível de seguir.

Erros mais comuns ao dar feedback corretivo
Erro comumComo evitar
Fazer críticas em públicoMarque uma conversa individual, em um local reservado, garantindo segurança psicológica para o colaborador
Julgar ou rotular a pessoaFoque em comportamentos e fatos observáveis
Não ouvir o colaboradorPromova um espaço de escuta ativa e empatia
Ser genérico demaisTraga exemplos específicos, claros e recentes
Ignorar o contexto ou a perspectiva do colaboradorOuça o colaborador com atenção, valide percepções e abra espaço para diálogo antes de concluir o feedback 
Aguardar avaliações formais para dar feedbackCrie uma rotina de feedbacks contínuos para não perder o timing da correção, com conversas rápidas sempre que necessário
Dar feedback sem objetivo claroFinalize com um plano de ação e acompanhamento
Misturar vários assuntos na mesma conversaAborde um tema por vez, de forma objetiva. Se necessário, marque novos encontros para tratar de outros pontos
Usar tom punitivo ou autoritárioMantenha um tom respeitoso, voltado ao desenvolvimento 
Não acompanhar depois do feedbackFaça follow-ups: reconheça avanços, ofereça suporte contínuo e reforce a importância da melhoria

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Como a comunicação assertiva potencializa o feedback corretivo?

A comunicação assertiva fortalece o feedback corretivo. Falar com respeito, objetividade e firmeza facilita o entendimento da mensagem e incentiva a mudança. Quem ouve com atenção e compartilha com empatia constrói confiança e abre espaço para conversas mais produtivas.

Quando o time adota esse tipo de troca, o feedback vira parte do crescimento, sem causar desconforto. Além de tornar o diálogo mais leve, essa abordagem reduz ruídos, evita interpretações equivocadas e contribui para um ambiente mais transparente e cooperativo — essencial para promover a melhoria contínua.

Leia também: Entenda a importância da comunicação não violenta no trabalho

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FAQ – Perguntas frequentes sobre feedback corretivo

Qual a diferença entre feedback corretivo e feedback construtivo?

O feedback construtivo aponta o que tem que mudar e sugere caminhos de melhoria. Já o feedback corretivo trata de falhas repetidas ou baixo desempenho, com foco em solução e alinhamento. Ambos orientam, mas o corretivo atua com mais firmeza em situações recorrentes.

Quando é o melhor momento para dar um feedback corretivo?

O melhor momento para dar um feedback corretivo é logo após o comportamento inadequado, desde que ambos estejam emocionalmente preparados para a conversa. A proximidade do fato ajuda na clareza e na conexão entre causa e efeito. Evite feedbacks “no calor do momento” ou durante situações de estresse. Escolha um ambiente reservado e apropriado.

Feedback corretivo deve ser dado em público ou privado?

Sempre em particular. O objetivo não é expor nem constranger, mas orientar com respeito e abrir espaço para uma mudança real. Em público, o impacto muitas vezes é negativo e gera insegurança. Já em um ambiente reservado, o profissional se sente mais seguro para ouvir e dialogar.

Como líderes podem se preparar melhor para dar esse tipo de feedback?

Organize os pontos com objetividade e foco nos comportamentos específicos. Reconheça um acerto, aponte os ajustes necessários com exemplos e sugira soluções. A combinação de assertividade e escuta atenta fortalece a confiança.

Feedback corretivo pode ser negativo? Como evitar esse efeito?

Feedback corretivo não soa negativo quando há respeito, empatia e foco na solução. Usar exemplos reais, evitar julgamentos e propor caminhos torna a conversa mais construtiva. A pessoa compreende o impacto das atitudes e se sente apoiada para evoluir.